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domingo, 19 de fevereiro de 2012

Atributos de Deus.





Tema/ Conteúdo: Atributos de Deus.

Para melhor entendimento da natureza divina.


Motivação Inicial: Questionamento.

O que é para você ser bom? E ser justo?


Desenvolvimento da aula: Atributos de Deus.

Apresentar cada um dos atributos de Deus descritos em O Livro dos Espíritos, pergunta 13. Indagar: O o que é pra você ser eterno? Ouvir as respostas e em seguida ler as explicação dada pelos Espíritos. Fazer o mesmo com os outros atributos, dando oportunidade para que as crianças reflitam sobre o assunto.

Fixação: Debate pró e contra.

Dividir a turma em dois grupos. Um deles defenderá a idéia em que Deus é bom e justo, apresentando argumentos (a reencarnação, as leis da natureza, o ritmo do Universo...). O outro defenderá a idéia contrária (a existência de tanta doença, violência, pobreza...). Após alguns minutos, trocar os grupos de posição: o que era pró passa a ser contra e vic-versa.

Obs: Alertar as crianças que as doenças, a violência, a pobreza... não são criações de Deus , mas as conseqüências do mau uso que o homem faz da Criação Divina.


Enchendo a garrafa.

Mostrar duas garrafas d`água, uma cheia e outra vazia. Entregar uma garrafa cheia para uma criança.. Pedir que despeje na garrafa vazia que o evangelizador segura. Esperar alguns segundos. com todas as crianças
Fazer o mesmo com todas as crianças, ou seja, todos deverão colocar a água na garrafa vazia. Quando todas as crianças terminarem, perguntar o que elas concluíram da brincadeira... Esperar as respostas. Ir conduzindo o raciocínio de forma à concluírem que só conseguimos encher a garrafa bem devagar, um pouco de cada vez - de pouquinho, parando e esperando a água descer, observando enquanto a garrafa está cheia.
Concluir da seguinte maneira: "Nós também vamos conhecer Deus bem devagar, aos pouquinhos parando para refletir e pensar. Assim podemos conhecê-lo da melhor maneira que conseguimos entender".


Apostila: Evangelização Infanto-juvenil - Intermediário A - Editora Aliança.


quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Emmanuel fala sobre o carnaval.



Nenhum espírito equilibrado em face do bom senso, que deve presidir a existência das criaturas, pode fazer a apologia da loucura generalizada que adormece as consciências, nas festas carnavalescas.



É lamentável que, na época atual, quando os conhecimentos novos felicitam a mentalidade humana, fornecendo-lhe a chave maravilhosa dos seus elevados destinos, descerrando-lhe as belezas e os objetivos sagrados da Vida, se verifiquem excessos dessa natureza entre as sociedades que se pavoneiam com o título de civilização. Enquanto os trabalhos e as dores abençoadas, geralmente incompreendidos pelos homens, lhes burilam o caráter e os sentimentos, prodigalizando-lhes os benefícios inapreciáveis do progresso espiritual, a licenciosidade desses dias prejudiciais opera, nas almas indecisas e necessitadas do amparo moral dos outros espíritos mais esclarecidos, a revivescência de animalidades que só os longos aprendizados fazem desaparecer.


Há nesses momentos de indisciplina sentimental o largo acesso das forças da treva nos corações e, às vezes, toda uma existência não basta para realizar os reparos precisos de uma hora de insânia e de esquecimento do dever.



Enquanto há miseráveis que estendem as mãos súplices, cheios de necessidade e de fome, sobram as fartas contribuições para que os salões se enfeitem e se intensifiquem o olvido de obrigações sagradas por parte das almas cuja evolução depende do cumprimento austero dos deveres sociais e divinos.



Ação altamente meritória seria a de empregar todas as verbas consumidas em semelhantes festejos, na assistência social aos necessitados de um pão e de um carinho.



Ao lado dos mascarados da pseudo-alegria, passam os leprosos, os cegos, as crianças abandonadas, as mães aflitas e sofredoras. Por que protelar essa ação necessária das forças conjuntas dos que se preocupam com os problemas nobres da vida, a fim de que se transforme o supérfluo na migalha abençoada de pão e de carinho que será a esperança dos que choram e sofrem? Que os nossos irmãos espíritas compreendam semelhantes objetivos de nossas despretensiosas opiniões, colaborando conosco, dentro das suas possibilidades, para que possamos reconstruir e reedificar os costumes para o bem de todas as almas.



É incontestável que a sociedade pode, com o seu livre-arbítrio coletivo, exibir superfluidades e luxos nababescos, mas, enquanto houver um mendigo abandonado junto de seu fastígio e de sua grandeza, ela só poderá fornecer com isso um eloqüente atestado de sua miséria moral.



Emmanuel


Psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier em Julho de 1939 / Revista Internacional de Espiritismo, Janei
ro de 2001.


O Carnaval na visão Espiritual.

O OUTRO LADO DA FESTA



... Narram os Espíritos superiores que a realidade do carnaval, observada do além, é muito diferente e lamentavelmente mais triste. Multidões de Espíritos infelizes também invadem as avenidas num triste espetáculo de grandes proporções. Malfeitores das trevas se vinculam aos foliões pelos fios invisíveis do pensamento, em razão das preferências que trazem no mundo íntimo.




A sintonia, no Universo, como a gravitação, é lei da vida. Vive-se no lugar e com quem se deseja psiquicamente. Há um intercâmbio vibratório em todos e em tudo. E essa sintonia se dá pelos desejos e tendências acalentados na intimidade do ser e não de acordo com a embalagem exterior.





E é graças a essa lei de afinidade que os espíritos das trevas se vinculam aos foliões descuidados, induzindo-os a atitudes grotescas de lamentáveis conseqüências.





Espíritos infelizes se aproveitam da onda de loucura que toma conta das mentes, para concretizar vinganças cruéis planejadas há muito tempo.





Tramas... são arquitetadas no além túmulo e levadas a efeito nesses dias em que momo reina soberano sobre as criaturas que se permitem cair na folia.





Nem mesmo as crianças são poupadas ao triste espetáculo, quando esses foliões das sombras surgem para festejar momo.




Quantas barbáries acontecem nesses dias...quantos acidentes, quanta loucura...




Enquanto nossos olhos percebem o brilho dos refletores e das lantejoulas nas avenidas iluminadas, a visão dos espíritos contempla o ambiente espiritual envolto em densas e escuras nuvens criadas pelas vibrações de baixo teor.




E as conseqüências desse grotesco espetáculo se fazem sentir por longo prazo. Nos abortos realizados alguns meses depois, fruto de envolvimentos levianos, nas separações de casais que já não se suportam mais depois das sensações vividas sob o calor da festa, no desespero de muitos, depois que cai a máscara...




Por todas essas razões vale a pena pensar se tudo isso é válido. Se vale a pena pagar o alto preço exigido por alguns dias de loucura.





Os noticiários estarão divulgando, durante e após o carnaval, a triste estatística de horrores, e esperamos que você não faça parte dela.









Você sabia?





Você sabia que muitas das fantasias de expressões grotescas são inspiradas pelos espíritos que vivem em regiões inferiores do além?





É mais comum do que se pensa, que os homens visitem esses sítios de desespero e loucura durante o sono do corpo físico, através do que chamamos sonho.





Enquanto o corpo repousa o espírito fica semiliberto e faz suas incursões no mundo espiritual, buscando sempre os seres com os quais se afina pelas vibrações que emite.





Assim, é importante que busquemos sintonizar com as esferas mais altas, onde vivem espíritos benfeitores que têm por objetivo nos ajudar a vencer a difícil jornada no corpo físico.


Equipe de redação do Momento Espírita, baseado nos capítulos 6 e 23 do livro “Nas Fronteiras da Loucura”, ed. Leal.




domingo, 12 de fevereiro de 2012

O CARNAVAL




O DIVERTIMENTO REAL.

Era carnaval. A família de Lucinha ainda não havia decidido o que fazer. Pedro, o mais velho, com 18 anos, falou logo:

_Olhe, gente! É melhor não inventarem nada, porque este ano estou disposto a cair na farra.

Todos olharam espantados para o rapazinho; nunca nenhum dos componentes da família costumava brincar o carnaval.

Já há três anos, Lucinha e Pedro, já mocinhos, costumavam participar de um Encontro de Jovens Espíritas, enquanto os pais e o filho mais novo, Ricardo, iam para o sítio da vovó, em Friburgo.

Era uma forma alegre de aproveitarem os dias de folga; no Encontro de Jovens, os dois filhos mais velhos uniam o lazer ao estudo, enquanto o resto da família aproveitava um repouso merecido, juntamente com brincadeiras e passeios divertidos.

E, agora, Pedro queria brincar durante os festejos de carnaval...

Será que valia a pena? O Sr. João falou:

_Pedro, você tem todo direito de decidir o que fazer durante o carnaval, mas não acha que existem outras maneiras melhores de utilizar o lazer?

_Ora, papai, o que tem demais no carnaval?

_Não, filho, "demais" nada há no carnaval, só há "de menos", menos moral, menos juízo, menos segurança...

O rapaz, meio desapontado, só ouvia. Na verdade, ele não estava tão interessado em brincar assim... Era um pouquinho de vontade de implicar. O pai continuou:

_Há tantas formas de divertimentos, de descontração, de alegria, por que a escolha do carnaval? Além disso, precisamos considerar que os espíritos desencarnados violentos, brincalhões, associam-se aos foliões, provocando uniões perigosas, que levam muitas criaturas a promoverem desordens muito sérias.

O rapaz, a essa altura, já havia decidido o que fazer:

_Muito bem, pai! Vamos todos para friburgo! Nada como a família unida para desfrutar do lazer no campo, em contato com a nataureza, longe de toda a confusão dos três dias de Momo!


Texto e imagens extraídas do livro:O melhor é viver em família. Série Evangelho no Lar - volume 2.