REFLETINDO...
"Não coloques as tuas aspirações nos entretenimentos, viagens, festas e
folguedos...
Caso te surjam as oportunidades para gozá-los, muito bem, aproveita e
constatarás que estes prazeres passam como outras satisfações quaisquer,
deixando-te ansioso por novas ocasiões de fruí-los, e assim,
incessantemente.
Há quem sacrifique o futuro, utilizando-se de empréstimos e prestações
com juros extorsivos para viver estas ilusões, que retornam como
pesadelos, no momento dos resgates das dívidas.
Busca os prazeres simples e duradouros,aqueles que não te perturbam o
presente nem te escravizam no futuro."
Joanna de Ângelis - Psicografia de Divaldo Pereira Franco
Livro: "Vida Feliz" Pág.114
OBJETIVO: Chamar a atenção das crianças sobre o verdadeiro lazer, que é ocupar nosso tempo livre com coisas construtivas.
INTRODUÇÃO:
1. Iniciar com uma conversa com o grupo, da seguinte maneira:
-Devemos trabalhar todo dia?
-Nós temos resistência para trabalhar sem descansar?
-O que podemos fazer quando não estivermos trabalhando ou estudando?
2. Ouvir os comentários e procurar esclarecer de forma acessível:
-O repouso, como o trabalho, é Lei da Natureza;
-Recreação compreende todas as atividades espontâneas, prazerosas e recreadoras, que o indivíduo busca para melhor ocupar seu tempo livre;
-Lazer é o espaço de tempo entre o trabalho e o repouso, isto é, horas disponíveis entre as obrigações diárias e as férias;
3. Após as definições sobre lazer e recreação, pedir às crianças que dêem a sua opinião sobre o carnaval.
- Podemos consider´-lo um lazer?
4. Deixar que todos opinem a respeito. Levá-los a entender que não. Que temos que ocupar nosso tempo livre com coisas construtivas ao nosso espírito, como:
-Ler um livro;
-Conversar com nossos amigos;
-Ajudar nossa mãe nas tarefas em casa;
-Auxiliar o colega no dever...
5. Explicar que nessa época todo cuidado é pouco, pois os espíritos se ligam a nós através de nossos pensamentos. Se estamos pensando em carnaval e saímos para a folia, atrairemos para junto de nós espíritos inferiores que também pensam nisso e gostam de estar na bagunça. Espíritos iluminados não participam disso de foma nenhuma! Orai e vigiai!!!
*No link abaixo tem texto e atividades sobre o tema:
http://evangelizacaoinfantil.blogspot.com.br/2012/02/o-carnaval.html
2º Momento: Falar do prazer em ser útil - A satisfação que nos traz de fazer o bem e ocupar o tempo de maneira produtiva.
QUESTIONAMENTO
Existem muitas pessoas que fazem trabalho voluntário em hospitais, asilos, orfanatos, escolas, isto é, sem nenhuma remuneração. O que leva essas pessoas a agirem assim?
TEXTO:
AS BOTAS DO CARVOEIRO.
João
era um carvoeiro humilde e trabalhador. Morava com sua esposa à beira
de um mato, onde fazia o carvão que vendia numa vila próxima.
Todos os dias, antes mesmo de nascer o sol, o carvoeiro levantava-se,
fazia sua prece e dirigia-se para o trabalho, alegre e confiante. À
noitinha, regressava ao lar, e quer tivesse sido bem sucedido nas
vendas, quer pouco vendesse, novamente elevava o pensamento ao Criador
dos mundos e agradecia as graças recebidas durante o dia.
Certa ocasião, de regresso a casa, João encontrou sua mulher enferma.
Pensou, a princípio, que a doença seria passageira, mas, ao contrário do
que imaginara, a enfermidade prolongou-se por muitos e muitos dias.
O bom carvoeiro abandonou então o trabalho e permaneceu ao lado da
doente, cuidando-a com dedicação e carinho. Porém, passado algum tempo,
verificou, bastante preocupado, que suas economias tinham-se esgotado e
que precisaria retornar ao trabalho. Por isso, resolveu ia à vila levar
os sacos de carvão que ainda restavam e, assim, conseguir o dinheiro
necessário.
Pronto para sair, com suas roupas pobres, suas botas descoloridas e furadas, suplicou:
_ Senhor! Meu Deus! Ajuda-me! _ e confiante, saiu ligeiro.
Depois de ter vencido grande parte do trajeto, já na saída do mato,
deparou-se com o obstáculo. O trecho que ele estava por atravessar,
encontrava-se pantanoso, pelas constantes chuvas caídas em dias
anteriores. João tirou as velhas botas para mais depressa poder passar.
Deixou-as perto de uma árvore e, descalço, continuou seu caminho.
Uma desagradável surpresa, porém, aguardava o bom carvoeiro: estava
fechado o único depósito que lhe comprava o carvão. “Que teria
acontecido?”, pensou. “E agora? Que fazer, meu Deus?”
E voltou, triste e cansado, mas ainda confiante. Caminhando, pronunciava baixinho:
_Meu Deus! Meu Deus! Seja feita a tua vontade! _Não há remédio. Não há alimento.
Enquanto João voltava com mil pensamentos a fervilharem na mente, um
professor fazia uma excursão ao mato, com os alunos. Os meninos se
sentiam felizes; corriam daqui para ali, quando um deles tropeçou nas
velhas botas do carvoeiro. Quando verificaram o motivo, disse um deles:
_Quem será o dono?
E alguém propôs:
_Vamos escondê-las?
_Vamos! _respondeu outro. Vamos escondê-las para vermos como fica o dono quando a procurar.
_É mesmo! _ disseram todos em conjunto.
O professor, vendo os meninos tão interessados, aproximou-se e perguntou:
_Que está acontecendo?
_Encontramos estas botas e vamos escondê-las! _foi a resposta de um dos alunos.
_Filhos..._falou o professor. _Estas botas bem demonstram que seu dono é
um homem pobre. Que desapontado ficará se, buscando suas únicas botas,
tiver de procurá-las ainda. Já pensaram vocês no cansaço que deve estar e
na pressa que terá para chegar em casa, a fim de levar o pão para a
família?
_É mesmo! _disseram, já arrependidos.
_Tenho uma idéia! Vamos colocar alguma coisa dentro das botas _disse um menino.
_Boa idéia! _atalhou, depressa, o professor. E, metendo as mãos nos
bolsos tirou algumas moedas, entregando-as aos meninos para que se
pusessem dentro das botas.
_Eu também tenho aqui uma moeda _falou um dos alunos.
_Vou colocá-la também.
_Tenho dez reais! _ exclamou um terceiro.
E, assim, todos, entusiasmados, retiraram dos bolsos algum dinheiro,
atirando-o dentro das botas que colocaram, em seguida, no lugar de onde
as tinham encontrado.
_Muito bem, agora vamos embora _disse o professor.
_Não, professor, não vamos embora. Eu quero ver a cara com que vai ficar o dono destas botas _ falou um dos meninos.
_Vamos nos esconder? _sugeriu outro _O homem não deve demorar.
E todos se esconderam numas moitas próximas, na expectativa de ver o
que aconteceria. Passados alguns instantes divisaram, ao longe, um
vulto.
_Lá vem ele! _ cochichavam _apertando-se mais uns contra os outros.
João foi olhando de um lado para o outro, como não lembrando bem onde
deixara as botas. Localizando-as, sentou-se e, distraidamente, calçou
uma delas. De repente, parou.
_Que é isto?!
E virando a bota sacudiu-a caindo de dentro as moedas. Imediatamente, pegou a outra e a sacudiu também.
_Mais dinheiro! _ exclamou num sussurro.
O bom carvoeiro, meio confuso, olhava ora para um lado, ora para outro.
Depois, como percebendo o que acontecera, ergueu-se e, com voz trêmula
pela emoção, entre lágrimas, proferiu:
_Senhor! Benditas as mãos das quais Te serviste! Obrigado, meu Deus! Obrigado!
Guardando o dinheiro no bolso, João calçou depressa as botas e afastou-se apressado.
Os meninos que assistiam à cena, estavam comovidos. Quando o carvoeiro
desapareceu, saíram devagarinho, um a um, e juntamente com o professor,
trataram de regressar às suas casas.
FIXAÇÃO: O que você colocaria na bota?
Confeccionar uma bota de cartolina. Pedir que as crianças escrevam o que elas fariam, dentro de suas possibilidades, para ajudar o carvoeiro. A seguir, pedir que coloquem o papel escrito dentro da bota. Chamar uma a uma para lerem as sugestões de ajuda.
DRAMATIZAÇÃO
Pedir que as crianças dramatizem a situação descrita e também a maneira para solucionar o problema.
*Um colega de classe faltou no dia da explicação de uma matéria nova e agora não consegue resolver a lição.
OBS: Sugerir outra situação de acordo com a realidade da turma.
Fontes:
Evangelização Infanto-Juvenil de 10 a 11 anos - Intermediário A.
O Melhor é Viver em Família - Série Evangelização no Lar - Vol 2.
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