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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

O Evangelho.




A História de Sambo.



Naquele dia, Sambo estava muito contente. Para um menino africano era muito imporante completar 12 anos. Era a primeira vez que o menino ganharia dinheiro e poderia ir sozinho até alguma aldeia a fim de comprar para si o que quisesse. Sambo havia sonhado muito com esse dia. Pensava, pensava e não sabia que presente comprar. Talvez um livro! Mas ainda não tinha aprendido a ler. Numa tribo nativa da África é muito difícil aparecer uma professora. Então, talvez comprasse um brinquedo, daqueles que vira na casa de um menino, seu amigo. Sambo havia ganhado um bom dinheiro e queria comprar algo que pudesse guardar como lembrança daquele dia tão especial e feliz. Ele chegou à aldeia e começou a percorrer as casas de comércio, mas não encontrava nada que gostasse. Ele queria algo que fosse útil. Depois de caminhar por algum tempo, Sambo deparou-se com um objeto que nunca vira antes.


Mas que seria aquilo? Estava lá, exposto na loja; era a coisa mais estranha e curiosa que ele já vira. Seria brinquedo? Roupa? Para que serviria? Mas achou bonito! Então perguntou o nome daquilo.
- Guarda-chuva? - repetiu ele espantando quando lhe responderam. - Quer dizer que eu compro isso para guardar a chuva dentro?O homem da loja riu.
- Não rapazinho, você compra pra isso guardar você da chuva.
- Puxa, - pensou Sambo - quer dizer que, comprando isso, poderei andar na chuva sem me molhar?
Era muito bom pensar assim, pois quando chovia as crianças da tribo tinham que ficar nas ocas.



Sambo ficou maravilhado e comprou o guarda-chuva. - Vai ser um sucesso na tribo, pensou ele. Foi caminhando para casa, pensando no dia em que poderia finalmente usar o seu presente. Olhando para o céu, viu várias nuvens escuras. - Oba! - pensou ele - antes de chegar em casa poderei usá-lo. Sambo ficou felicíssimo. Não demorou muito e começaram a cair os tão esperados pingos de chuva. O menino sorria de contentamento. - Pode chover, que agora eu não me molho - pensou ele. Que bom companheiro arrumei!E ele olhava para seu guarda-chuva.



Sambo caminhava e ía ficando molhado pela chuva.
- Epa, o homem da loja mentiu. Comprei isto e ainda estou me molhando.
Algumas pessoas passavam por ele e riam. Sambo pensou:
- Será que é assim que usa? Não, acho que deve ser de outro jeito. Puxa, como sou burro!Ele riu de si mesmo. Havia usado erradamente o guarda-chuva, mas agora sabia usar.


Sambo levantou o guarda-chuva acima de sua cabeça pensando que agora tinha acertado. Vocês acham que agora ele acertou? Claro que não! Continuava errado. Imaginem só, ter uma coisa tão boa e útil e não saber usar! E Sambo foi ficando bravo. Além de se molhar, ainda riam mais dele. Já ia voltar à loja e brigar com o dono, quando uma bondosa senhora o chamou e lhe disse:




"Não é assim meu filho, deixe-me mostrar a você'. E pegando o guarda-chuva de Sambo, ela o abriu. O menino levou um grande susto! Mas depois sorriu, , satisfeito, agradeceu muito à senhora e continuou seguindo seu caminho.



Agora sim! Não caía uma gota sequer na sua cabeça! Sambo seguia para casa cantarolando, muito feliz mas também envergonhado por ter sido tão bobo. Alguma vez já aconteceu algo parecido com você? Você tinha algo, que era útil, mas não sabia usar? (Deixe as crianças comentarem)
Vocês sabiam que muitas vezes algumas crianças e também adultos agem do mesmo modo que Sambo? Têm algo muito mais útil que um guarda-chuva e não sab em usar. Você mesmo pode ter e não estar sabendo usar. do que estou falando?



Desenvolvimento:

*Deixar que tentem adivinhar do que está sendo falado.
*O que temos que é útil e ainda não sabemos usar?
*Quando agimos como o Sambo?


Falar do EVANGELHO.
Precisamos ler sempre para a nossa evolução.
Temos que por em prática. Sem ação a transformação não acontece.


Sugestão: Pode-se fazer um enigma com frases para que eles avinhem o tema da aula.




Obs: Adaptado por Soraia Mendes.


terça-feira, 20 de setembro de 2011

As dificuldades.

Evangelho Segundo Espiritismo para Infância e Juventude - vol 2.

CAPÍTULO XXIV - Carregar a cruz.




INTRODUÇÃO.


Todos temos sofrimentos. Como uma cruz, devemos carregá-los. Para isso devemos ter fé. Acreditar na vida eterna e na felicidade suprema que podemos alcançar, se formos bons. Portanto, não devemos reclamar do sofrimento, pois ele tem o poder de nos fazer amadurecer.

Nunca se esquecer que:

"A prece é o pão do espírito."

Perguntar as crianças:

O que essa frase quer nos dizer? (Revigora, alimenta, sustenta, dá forças... ao nosso espírito.)

Por que temos que passar pelas dificuldades?

Por que uns sofrem mais que os outros?


Compreender que:

*As dificuldades nos fazem crescer, evoluir, amadurecer...

*Ninguém pode carregar o fardo do outro. Cada um com a sua "cruz".

*O Pai não dá um fardo maior que não possamos suportar.








Uma pequena história que nos faz refletir sobre a função dos obstáculos e das dificuldades que encontramos ao longo da existência.




A LIÇÃO DA BORBOLETA



Um dia, uma pequena abertura apareceu em um casulo.

Um homem sentou e observou a borboleta por várias horas, conforme ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco.

Então pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso. Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguia ir mais.

O homem decidiu ajudar a borboleta: ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente. Mas seu corpo estava murcho e era pequeno e tinha as asas amassadas.

O homem continuou a observar a borboleta porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo que iria se afirmar com o tempo.

Nada aconteceu!

Na verdade, a borboleta passou o resto da sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar.

O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar não compreendia era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo com que Deus fazia com que o fluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas, de modo que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo.

Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vidas. Se Deus nos permitisse passar através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, ele nos deixaria desprotegidos. Nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido.

Nós nunca poderíamos voar...



(Autor desconhecido)




A vida é assim: pedimos força e recebemos dificuldades para nos fazer fortes; pedimos sabedoria e recebemos problemas para resolver; pedimos coragem e recebemos perigos para enfrentar; pedimos amor e recebemos pessoas com problemas para ajudar; pedimos favores e recebemos oportunidades. Talvez não recebamos exatamente o que pedimos.

Mas sempre temos tudo de que precisamos.


sábado, 10 de setembro de 2011

CIÚME








OBJETIVO:

Despertar na criança que não é legal sentir ciúme e que muitas vezes aquele que reencarna para habitar junto conosco, vem para nos auxiliar.



Leitura da história:

Nasceu Valentina.














De acordo com o texto, perguntar as crianças:



*O primos são filhos de ...


*Seus avós são também avós de seus primos?

*Quem já teve um irmãozinho(a)?


*Estão contentes com o nascimento?





ATIVIDADES.



*Visitar um berçário de uma maternidade.



*Convidar uma mãe com um bebê para visitar a sala e ajudá-la a trocá-lo.



*Trazer um boneco para para trocar e banhar na aula.



*Fazer um mural com todas as fotos e observar o crescimento.




FONTE:

Contos: Educação Infantil







Ciúmes do irmãozinho



A chegada de mais um membro na família pode deixar o irmãozinho mais velho inseguro, aguçando o ciúme. Antes, o mundo era só da criança maior, agora terá que ser dividido com um “novo intruso”, principalmente em relação à atenção dos pais.



A sensação de estar excluído é comum e esse sentimento pode causar uma contradição dentro da criança, que associa a chegada do bebê com a perda do posto de "rei da casa" e ao mesmo tempo deseja ser sua amiga.



A demonstração do ciúme pode variar de criança para criança. Algumas ficam desobedientes com choros e birras, outras se tornam agressivas com os pais ou com o irmãozinho mais novo. Tem também aqueles que regridem no comportamento, voltando a usar chupeta ou mamadeira e não controlando mais o xixi e cocô. Para completar a histeria, alguns “abandonados” voltam a falar infantilmente.



Essas são condutas que têm o único objetivo de chamar a atenção dos pais, tios e avós. É importante que os pais tenham paciência, pois o ciúme é uma reação emocional normal e tem que ser resolvido com muito diálogo e compreensão.



Mas o ciúme não é tão ruim como se pensa. A chegada do irmãozinho criará limites para o mais velho que aprenderá a viver em sociedade e desenvolverá de forma positiva seu relacionamento afetivo e social.



Para que o ciúme não se torne um sofrimento para a criança mais velha, a vinda do irmãozinho tem que ser esclarecida desde o começo da gravidez, dizendo que um nenê vai chegar e precisa de um espaço para dormir como ele, de roupas para não sentir frio, se alimentar no peito da mamãe como ele também fez e vai chorar muito, só podendo brincar depois que crescer, mas que poderá ajudar nos cuidados com o irmãozinho.



Alterações na rotina da criança maior, como ir para a escolinha ou mudança de quarto ou de quem cuidará dela, deverão ser feitas bem antes do nascimento ou depois da adaptação com o bebê. Assim as perdas não serão associadas com a chegada do irmãozinho.



Ao nascimento, não se descuide daquele que, até o momento, ocupava todos os espaços. Eleve a auto-estima da criança, potencialize suas qualidades e as vantagens de ser o mais velho. Atribuir-lhe responsabilidades sobre o irmão também ajuda na integração, já que se sente útil.



Assim que se sentir segura do amor dos pais, valorizada e integrada no novo ambiente familiar, o ciúme diminuirá e a aceitação do irmãozinho será natural. Os pais têm que demonstrar interesse pelas atitudes dos filhos. O diálogo é a melhor maneira de fazer a criança manifestar e entender as suas emoções, sentindo-se amada e respeitada tanto pelos pais quanto pelo irmãozinho.